sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Uma rainha a modos que zangada

Era uma vez uma Rainha. Uma rainha que se aplicou a estudar com o seu príncipe mais novo, essa grande revolução industrial do séc. XIX. Uma rainha que ficou satisfeita quando constatou que o príncipe sabia a matéria toda, (de ponta a ponta) e ficou confiante numa excelente nota.
Uma rainha que ficou algo desapontada, quando foi  buscar o príncipe à escola, e este lhe disse que o resultado deste estudo se tinha traduzido num satisfaz bastante (a rainha esperava um plenamente).
Uma rainha que ficou possessa quando verificou o teste e viu a resposta que o príncipe deu à questão acerca do  descontentamento dos operários relativamente à  exploração de que eram alvo. Uma rainha que não consegue tirar esta belíssima resposta, do seu pensamento:
 
os trabalhadores não estavam contentes, porque passavam muitas horas fechados nas fábricas, e não tinham tempo para se divertirem. (assim, tal qual...)
 
Uma rainha que constata que afinal isto é tudo uma questão de perspetiva. O salário, a falta de condições, a inexistência de seguros de trabalho, a mão de obra feminina e  infantil (mais barata), isso não interessava nada. Tivessem eles um bocadinho de tempo para a diversão, e ó pá, estava tudo numa boa.
Uma rainha a modos que zangada.
 
 

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