terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Uma nova descoberta. Um novo ensinamento (ou não)

O nosso cão (ops, Schumi. devo trata-lo pelo nome. ontem em conversa com os miúdos, referi-me a ele como " o cão" e levei uma bronca do meu filho. porque os ensino que nunca se devem a referir a ninguém como ela ou ele - ela, quem? - e por isso dizer o cão, era fazer o mesmo. desprestigiante para o bicho, afinal de contas) já pode ir à rua.
O Schumi, já vai à rua. Feliz e contente, corre, saltita, cheira todos os cantos e recantos, mordisca a relva, e pêlo ao vento, ali anda ele, numa descoberta de um mundo totalmente novo.
Fazer na rua o que é suposto, é que nem vê-lo. Lá ando, munida de dois biscoitos dentro do bolso, à espera do grande acontecimento, para o poder presentear e fazer uma festa, de modo a que ele perceba que é ali que deve fazer os chichis e os cocós (coisa que eu vou agradecer solenemente).
Pois ontem, ali andei, quase a gelar de frio, cheia de paciência, mais para a direita, mais para a esquerda, mais uma volta e nada. Desisti. Assim que entrámos em casa, o raio do bicho deu um sprint ao quarto do meu filho, e foi mesmo ali, em cima do tapete, que largou uma poia gigante (e gigante é mesmo o termo certo para o tamanho da poia, tendo em conta que o cão - sim, o cão! - pesa apenas quilo e trezentas, e consegue defecar de uma só vez aquilo que eu calculo que pese no mínimo umas duzentas gramas).
Fiquei possessa. Dei-lhe um grito, e ele olhou para mim com olhos de carneiro (cão) mal morto. Imagino que tenha pensado : "ufa, ainda bem que viemos para casa. mais um bocadinho e tinha feito ali mesmo. na rua."
 
 

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