terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sigo. caminhando.

A um trabalho, acumulei outro. Subtraí o tempo e a constatação de que nada sobra. Mas sigo, caminhando, com a mesma força (ou gosto de pensar que sim) e mais algum entusiasmo (quase sempre, assim). 
Consegui arranjar meia hora para dar cabo de metade do meu cabelo. Não lamentei as décadas de cabelo comprido, e estou mais leve. 
Os miúdos vão gerindo a vida académica um pouco à sua maneira, sem que eu pressione (tanto) ou saiba com precisão as datas dos testes  (vou sabendo, assim de uma forma mais geral), e a coisa não tem corrido mal (à parte aquela negativa a matemática do miúdo). 
O diretor de turma dele, diz que ele se queixou de que dou mais atenção à irmã. A irmã queixa-se (cheia de razão), de que perco demasiado tempo fora de casa, só para o levar/buscar ao futebol. 
O carro pede pastilhas e revisão (entupido de razão). São cerca de cem, os quilómetros diários.
Eu não peço nada (quase). Não me queixo de nada (quase). 
Só à noite, quando me deito, e converso com Ele.