segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

E passa tão rápido.

A noite de S. Valentim:
Combinei jantar com a maninha, ela que estava sem marido (que trabalhava), eu que estava com as crianças. Fomos buscar chinês, porque nem a uma, nem a outra, apetecia cozinhar. Sexta, é o dia  em que não posso já ver o fogão à frente.
O meu ex-rei tinha pedido para ficar com o filho à noite. Chegou antes do jantar. Jantou connosco.
Fizemos o rescaldo do dia dos namorados. Na escola distribuíram-se chupas em forma de coração. Anónimos. Ela recebeu seis. Um do irmão (que querido), três de amigas (combinado entre elas, que isto de correr o risco de não receber nenhum, é um bocado deprimente e embaraçoso) e dois incógnitos (e o peito inchado de orgulho). Ele não recebeu nenhum. Que isto aos onze anos é tudo muito envergonhado, e como tal, até se agradece se não se receber (para não se ser gozado a seguir ).
 
O fim de semana :
Madrugar no sábado. O príncipe, levado pelo pai ao futebol, mas na expetativa de me ver a assistir ao jogo. Minha vez de cozinhar, porque isto aos sábados é assim. Intercalado com a amiga, que leva a princesa ao Inglês. Ora cozinha uma. Ora cozinha outra. Adiantei o almoço às oito da manhã, e embora atrasada, cheguei a tempo de ver o miúdo  marcar dois golos. Acabado o jogo, corri para casa, com o filho e o amigo do filho, e o fogão à minha espera, para o almoço de dez.
Almoço servido, cozinha meio arrumada, chegam mais dois amigos do príncipe, uma coisa não programada, mas que o deixou feliz. Deixei os quatro em casa, sob mil recomendações, enquanto fui levar a miúda à explicação. Corri de volta a casa, tudo em ordem, miúdos aos gritos, excitadíssimos com a brincadeira, acabei de arrumar a cozinha, pus um bolo no forno, deixei-os sair para a rua. Pus a mesa, pão com queijo, bolo de laranja, chocolate quente. Chamei-os uma, duas, três, dez vezes. Jogavam  um jogo que não me recordo o nome, mas que me parece uma nova versão das "escondidas" do meu tempo. Regressaram todos sujos e enlameados. Lancharam, foram embora, fui buscar a miúda à explicação.
Regressei numa corrida, arrumei a cozinha do lanche. Servi o jantar (felizmente havia a sobra do almoço), arrumei a cozinha e sentei-me no sofá.
Adormeci sozinha. Ele jogava PS no quarto. Ela via a sua serie no PC.
 
Domingo, dormimos até tarde. Pequeno almoço. Passei a ferro. Fiz o almoço. Arrumei a cozinha. Sentei-me no sofá. Passei pelas brasas. Sozinha. Ele no quarto a jogar PS. Ela no quarto a estudar.
À noite reclamei. Sentámo-nos os três no sofá. Apenas um pouco, que defini a hora da deita para cedo. Redefinir regras. Cumprir.
 
E o fim de semana, passa tão, mas tão rápido, que nem me lembro de ter descansado.
 

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