quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Para quem esteve off, como eu...

e depois de não ter dado atenção nenhuma a redes sociais, hoje que me debrucei um bocado sobre a questão, é o que me ocorre dizer:

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Pós Férias

Quando estou de férias não escrevo. Quer'se dizer, posso escrever uma ou outra (ou muitas) sms, a quem me interessa. Mais nada. Falo pouco ao telemóvel (o que faz com que a bateria excecionalmente, consiga neste período, durar mais do que vinte e quatro horas, mas, afinal, o dito também precisa de férias e descanso).
Enervam-me todas as chamadas de trabalho que tenho de atender, e as pequenas coisas que vou tentando resolver à distancia.
Tirando isto, produzo pouco mais. Cozinho uma ou outra vez, e reservo-me o direito de estar de papo para o ar, agora que os filhos já são crescidos, e já não preciso estar tão atenta, tão embrenhada em arranjar tarefas e brincadeiras, castelos na areia, poças de água, mante-los quietos debaixo de uma sombra.
Consigo sair para a praia, sem me sentir  um burro de carga. Um saco apenas, com a minha toalha e a do miúdo, já que a miúda se encarrega do seu próprio saco.
Consigo dar apenas dois ou três berros, quando eles embirram (mesmo) muito um com o outro (crescidos, mas ainda não ao ponto de lidarem na perfeição com a personalidade de cada um).
Consigo descansar, chegando às dez da noite esgotada (que isto, as férias também cansam).
Consigo comer e beber muito. Muito mais do que a conta. Consigo gastar muito em restaurantes, pouco me importando com o que vou pedir, o que vou pagar e apenas pensar nisso quando olho para a conta bancária, já em casa que de férias não vale a pena criar pânicos, e  auto mutilar-me pela quantidade de dinheiro que gastei, para se esvair sanita abaixo (melhor: parte, sanita abaixo. a outra parte está cá. transformada no mínimo em três kg a mais. dado ainda não confirmado, para não entrar em depressão ainda mais profunda pelo regresso ao trabalho)