quarta-feira, 2 de abril de 2014

Na direção certa. Tento.

O meu coração continua do tamanho de uma ervilha.  Uma ervilha mirrada. A miúda continua por terras alentejanas, na sua visita de estudo, e estão neste momento a caminho do Alqueva para uma atividade de canoagem, assim o tempo o permita. Mas regressa hoje. Mais logo. Felizmente. E ontem, que as saudades apertavam e a casa estava demasiado silenciosa, eu e o meu ex-rei (mas o rei deles), decidimos ter uma conversa daquelas mesmo serias com o miúdo. O silencio foi quebrado por esta conversa, e deu lugar a um choro sentido e continuo. E eu achei que não devia quebrar perante as lágrimas dele, do nosso menino, e deixei-o desabar em lágrimas, e pensar na sua atitude perante a vida, perante a escola. E deitei-me triste porque ele estava triste. Deitei-me com o coração mirrado, uma filha longe, um filho choroso. Esta rainha (galinha) que os tenta ensinar a voar, da melhor forma, e na direção certa. E esta adolescência teimosa que  com um sopro por vezes desvia o trajeto, para a  direção oposta.
 
 

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