quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Três

Não estive todos estes dias ausente, embrenhada na leitura. Não. Essa arrumei-a em três dias, meio livro numa noite, um quarto de livro  noutra, e o outro quarto na manhã seguinte, a ânsia de o terminar. Serviu então fim de semana prolongado para descansar? Não. De todo. O sobrinho fez anos, três. O auge da infância, em que tudo o que dizem tem graça, em que é tudo puro, sem malícia, em que as bochechas se tornam ainda um alvo fácil de agarrar e devorar. O sobrinho fez anos, e embora tenha um medo terrível de ouvir cantar os parabéns (vá-se lá saber porquê), comemorar era preciso. E comemorou-se não com um, mas com dois jantares. Assim, a tia ajudou na comezana, e na confecção do bolo (já andava um bocado destreinada da massa de açucar, mas não ficou mal de todo, e acho mesmo que miúdo adorou). Depois destes dois jantares, seguiu-se um jantar de natal. Daqueles em que amigos se reunem, comem e bebem, trocam presentes secretos, comem e bebem, e riem, e comem e bebem. Três noites de grandes jantaradas, portanto. E em todos estes dias, a alvorada foi cedo. Bem cedo. Três manhãs de futebol do miúdo. Não foi uma, nem duas, como inicialmente previsto, foram três. 
Três dias para ler um livro. Três dias de fim de semana. Três anos do miúdo. Três jantares animados. Três jogos de futebol. Três dias para recuperar. Vou no segundo. Amanhã, estarei em forma.

2 comentários:

  1. Três parece ser o teu número da sorte!

    (que livro?)

    Beijinhos Marianos, Alteza! :)

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    Respostas
    1. está no post anterior a este. "o teu rosto será o último"
      Um beijinho, Maria!

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