sábado, 1 de novembro de 2014

As artes não são a nossa praia

Cedo se descobriu cá em casa, que nenhum dos meus filhos nasceu com dotes para as artes. A "coisa" até pode ser trabalhada, mas aliada à falta de jeito, junta-se a falta de gosto, e a combinação das duas traduz-se numa mãe a tentar ajudar que a nota de educação visual/tecnológica, não seja uma nódoa completa. O professor, um dinamizador (como não há muitos) dá hipóteses de subidas de nota, com trabalhos extra, em alturas especiais do ano. Assim, no Halooween, aos do 7º compete levar uma vassoura assustadora, aos do 8º uma abóbora horripilante, aos do 9º transformar uma sala de convívio, numa autentica sala de terror. A participação não é obrigatória, e por essa razão (e por ser caloira na matéria), no 7º da miúda, nem chegou a informação devida a casa. Não houve vassoura, consequentemente, nada de melhoria de nota. No 8º, já precavida, trouxe-me um honroso terceiro lugar com a abóbora horripilante (que de horripilante nada tinha, e até estava a modos que fofuxa). No 9º empenhou-se com a banda sonora para a sala do terror, que permanece até hoje na minha lista de músicas do meu telemóvel, e que por não as conseguir eliminar sem apagar tudo o resto, de quando em vez ainda me pregam um susto. 
Este ano, já batida na matéria, e com a miúda fora destes filmes (erradicou-se de vez essa disciplina na sua vida académica ), em cinco minutos engendrei uma vassoura assustadora, o miúdo (mero espectador na questão) aprovou a obra de arte (fosse ela qual fosse), levou a vassoura sem grande entusiasmo, e no fim, recebi a queixa do professor de que todos os rapazes ( o meu incluso) se recusaram a dançar com a sua obra prima.

(eu, também não teria dançado...)



(as abóboras/vassouras dos outros alunos - pais )

E abaixo, a nossa abóbora vencedora de há dois anos (mérito da tia que forneceu da sua horta, uma abóbora formato anoréctico)


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