sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Para ti J. que fazes anos hoje

Caríssimo J, que faz aninhos hoje, 
Uma vez que não irei ter tempo de comprar-lhe nada, como oferenda de aniversário, dado que passa já das quatro da tarde, e sei o quão entupida fica esta avenida, a partir desta hora, ainda mais a uma sexta feira, venho por este meio, deixar uma informação que achei útil, para sua excelência. Respira. Que esta frase foi longa, apesar de bem calculadas as virgulas (não as calculei ao milímetro, pu-las assim, conforme me foi dando na real gana, mas é capaz de não terem ficado mal de todo).
Respiraste ? Não tenhas nenhum ataque, muito menos no dia de hoje, que o pessoal quer comer o arroz de pato. Aquele que não é igual ao meu (bolas, que eu faço aquilo bem, assim com'ássim, ainda faço algumas pequenas coisas bem, na real p-u-t-a da minha vida) mas que a tua mulher diz que eu hei-de dar a mão à palmatória, que não sendo igual, é igualmente bom. Vou preparadíssima para dar as duas mãozinhas, se preciso for. As duas palmas, das mãos, estendidas, que às vezes (muitas vezes) teimamos uma com a outra, num claro sinal de teimosia crónica (logo, incurável), mas que, quando revejo razão do lado contrário, às vezes a custo, não me inibo de as estender (as palmas. das mãos. ou de uma só, se me custar um bocadinho mais. dar a mão. à palmatória - se é que me fiz entender, que isto a escrita às vezes sai-me assim fluida, e por vezes com pouco nexo).
 
Pronto, estas balelas todas, aqui de enfiada, para dizer apenas que não terei tempo de te comprar nada, mas não fica no esquecimento. No entanto, enquanto fazia tempo para receber uma porra de um email, que não há meio de chegar, e eu quero bazar daqui, antes que apanhe cinco quilómetros de transito parado, e gaste dez ou quinze litradas de gasóleo de uma assentada só, andei a passear-me pelo facebook. Essa ferramenta que vocês não têm, e não sabem o que perdem, o que se aprende por ali, o que se vê, o que se lê, enfim, a magnificência da coisa é tal, que acabei de descobrir a cura para o nosso mal comum (bem, o meu, assim como a teimosia, é crónico, mas pode ajudar, e eu, que cuidada sou com as minhas questões de saúde, estás a ver , vou já seguir todos os passos à risca.
Assim, aqui fica o link para  a cura do nosso mal:
 
 
Este é o meu presente de hoje, para ti. E não digas que vais daqui.
Sei que o discurso está meio disforme, e no meio deteto um erro ortográfico, que a porra do dicionário automático teima em sublinhar a vermelho, mas o estupido (do dicionário) não me dá outra opção que eu considere válida. Assim, "HEI-DE" não se escreve assim? Atão, porra, é como? é tudo junto? Perdoai-me a ignorância, mas vou recorrer ao dicionário em papel, mais logo. Que deve estar ultrapassado. Depois do acordo ortográfico. E uma pessoa anda assim, sempre às aranhas. Sem saber às quantas anda, no que às letras diz respeito. Se calhar vou publicar na minha página do facebook, a questão. Que isto quem tem face, tem tudo. Até a solução para a sinusite.
 
Basta. Vou-me embora. O arroz, que até vai saber a pato, espera-me. Assim como o gin. Estou a precisar, hoje. E de repente até me ocorreu a ideia, de fazer esta mézinha, esta receita para a sinusite, com gin. Era capaz de surtir efeito. E deixar-me inebriada para o resta da vida. E isso, parece-me uma excelente ideia, neste momento.
 
Um beijo de parabéns, pelos anos que fazes, pelos anos que tens feito a minha amiga feliz, por seres quem és. Vais no bom caminho. Venham mais 46 iguais (pronto, eu sei que não é possível em todos os aspetos, mas para isso, pode ser que eu arranje a receita no facebook, para o ano) !
 
Até já.
(este texto foi escrito ao abrigo de uma pressa de sair daqui para fora, logo, não foi lido e relido, podendo ter outros erros ortográficos, ou não ortográficos, ou coisas que tais)

2 comentários:

  1. se tem erros ou não, não sei, não estive de caneta em punho. o que tem é muita boa amizade e, segundo parece, um bom arroz de pato. não ia mal, não senhor! quanto ao "hei-de", agora, escreve-se assim: "hei de". "despegado", como sempre , mas sem hífen. bom fim de semana.

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    1. Ora muito agradecida pelo esclarecimento !;) isto de andarem sempre a trocar as voltas à malta, é no que dá. Acompanhar o progresso, nem sempre é fácil !

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